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Estudantes de Piranhas ficam sem transporte universitário para Iporá após mais de 30 anos de tradição 6t5w6u

Serviço que garantia o ao ensino superior é interrompido após demora da Prefeitura em executar ree aprovado pela Câmara, o que tornou a situação insustentável 734n

10/06/2025, às 20h06

Imagem ilustrativa

Os universitários de Piranhas que estudam em Iporá ficarão sem transporte a partir desta terça-feira (10). A cidade é referência na formação superior da região, e a suspensão do serviço marca o fim de uma tradição de mais de três décadas de deslocamento contínuo de estudantes piranhenses em busca de qualificação.

Segundo apuração do Jornal O+Positivo, o serviço de transporte foi fundamental ao longo dos mais de 30 anos para a realização de centenas de sonhos acadêmicos. Além disso, contribuiu diretamente para elevar o índice de pessoas com ensino superior em Piranhas, colocando o município acima da média nacional nesse aspecto.

O presidente da Associação dos Universitários de Piranhas, Yan Cabral, afirma que o número de estudantes atendidos já havia caído drasticamente devido aos altos custos. Mesmo com a aprovação de um convênio na Câmara Municipal — sancionado pelo prefeito em março deste ano — a demora da Prefeitura em efetivar o ree agravou a situação.

“O valor a ser pago reduziu o número de acadêmicos. Como a prefeitura demorou a tomar as providências, a situação ficou insustentável”, declarou. Ele completou dizendo que, agora os alunos que desejarem concluir os cursos terão que se mudar para o município ou custear transporte particular.

Até hoje, cerca de 90 estudantes universitários de Piranhas dependiam do transporte para cursar faculdade em cidades vizinhas, com custo mensal de aproximadamente R$ 35 mil. A falta de apoio tem levado à evasão escolar, culminando na desistência do transporte por parte dos alunos que estudavam em Iporá até esta data.

Esses estudantes, até o momento, ainda não se manifestaram publicamente sobre como irão concluir seus cursos.

Em sessão recente, o vereador Fernando Lizardo cobrou a execução do convênio e já havia alertado que a demora poderia comprometer o futuro da juventude local — o que se concretizou nesta segunda-feira.

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